Nesta semana fiz uma ENQUETE no Stories do Instagram e o resultado me trouxe uma reflexão interessante que gostaria de compartilhar com você.
Nesta enquete fiz perguntas básicas sobre questões comuns que surgem quando pensamos em reformar ou decorar nossas casas, tais como: tipo de piso que preferem (porcelanato ou madeira), tipo de iluminação (direta ou cenográfica), se preferem a cozinha fechada ou integrada com a sala, etc.
O interessante foi observar que o resultado foi bastante dividido, mostrando que não há um consenso sobre os assuntos.
Isso me trouxe uma reflexão valiosíssima, e que na verdade é um dos principais VALORES do nosso escritório, que norteia a nossa visão sobre arquitetura e nossa forma de projetar.
NÃO EXISTE FÓRMULA PARA O PROJETO IDEAL.
As pessoas tem gostos e desejos diferentes, e o que uma pessoa AMA pode não funcionar para a outra.
Cada projeto deve ser ÚNICO e deve refletir a personalidade de quem vai usar o ambiente: O cliente.
Pensando melhor, ESTA talvez seja a fórmula para o projeto IDEAL:
Aquele que traduz os gostos e estilo de vida do cliente, NÃO DO ARQUITETO! Nem de um “senso comum” que obrigue todo mundo a seguir as mesmas tendências. Afinal de contas, quem aqui ousaria NÃO TER um jardim vertical ou um painel ripado na parede, NÃO É MESMO?
Sendo assim, qual seria o verdadeiro PAPEL DO ARQUITETO?
Assim como um bom Chef de cozinha é aquele que consegue fazer “explodir” uma receita incrível com poucos ingredientes disponíveis, o BOM ARQUITETO é aquele que consegue obter o resultado perfeito do projeto utilizados as premissas que o cliente apresentou, ou seja, O BRIEFING!
Para isso o arquiteto precisa abstrair seus gostos pessoais e saber “dançar conforme a música”.
NO PROJETO PERFEITO não importa se o piso é madeira ou porcelanato, se a cozinha é integrada ou não, se a iluminação é abundante ou intimista, ou se o ambiente é clássico ou moderno. Seja qual for o material ou conceito adotado, o resultado precisa ser BELO, PRÁTICO E FUNCIONAL!
Traduzir e interpretar o que o cliente realmente quer as vezes é uma tarefa dificil, pois este mesmo também pode chegar ao arquiteto com seus próprios VÍCIOS DE TENDÊNCIAS e do SENSO COMUM, e o papel do arquiteto, invés de reforçá-los, deve ser o de libertar o cliente destes paradigmas e ajudá-lo a definir soluções que ele se identifique como indivíduo.
Se você concorda, então falamos a mesma lingua! 😊